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Sexta, 01 Dezembro 2017 12:00

O que é feito em um check-up?

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O check-up dentário é muito importante para sua saúde bucal, veja o que é feito nesse check-up...

O check-up dentário ou check-up bucal é capaz de prevenir que diversas doenças evoluam. Você pode estar no estágio inicial de um problema bucal e conseguir reverter esse problema só por ir ao dentista fazer um check-up. Muitos problemas bucais evoluem para doenças graves e até se espalham por outras partes do corpo porque o paciente esperou o último minuto para ir ao dentista. 

Devemos visitar uma clínica dentista pelo menos duas vezes ao ano para um check-up geral, nesse check-up o dentista fará os seguintes exames:

- Exame da gengiva
A gengiva, junto com os ossos, ajuda na sustentação dental e, caso esteja inflamada, é obrigação do profissional tomar providências para reverter o quadro. Além do sangue, é possível detectar o problema ao perceber a gengiva avermelhada, inchada e sensível. Uma gengiva inflamada e sem cuidados pode acarretar perda dental.

- Análise dos tecidos internos da boca
Um problema bastante comum encontrado na mucosa bucal é a afta, lesão que merece uma atenção especial. Alimentos ácidos e estresse podem desencadear o aparecimento delas. Porém, úlceras que não se resolvem em duas semanas devem ser examinadas por um profissional. As lesões de câncer bucal podem ter início como uma pequena úlcera indolor

- Check-up na língua
Não sei se você sabia, mas a língua é um órgão indicador de doenças. Uma língua saudável deve ser rosa, com uma superfície lisa e homogênea. Qualquer alteração de cor, forma ou tamanho pode ser um indicativo de doença, desde anemia e falta de vitaminas até um câncer ou AIDS. E como temos um acesso mais facilitado a toda a boca, cabe a nós avaliarmos a língua também.

- Teste de oclusão
O encaixe entre a mandíbula e a maxila devem ser analisados na consulta. Problemas oclusais (de mordida) podem passar despercebido pelos pais, que costumam só olhar o alinhamento dental, mas um profissional especializado vai saber identificar esse tipo de problema logo na primeira consulta.

- Teste da saliva
Também é função do dentista analisar o volume, a viscosidade e a densidade da saliva. No entanto, segundo uma pesquisa da Universidade de Brasília, apenas 7% dos dentistas costuma fazer um exame para avaliá-la. O baixo fluxo salivar pode causar mau hálito, facilitar o aparecimento de infecções gengivais e cáries, além de causar amidalites, faringites, esofagites e até úlcera.

- Garganta inflamada?
Até uma garganta inflamada pode causar problemas bucais. Respiração bucal, ressecamento da mucosa e inflamação das amídalas são fatores que podem estar interligados. Mais do que alterar a respiração, as infecções da amígdala podem provocar problemas no desenvolvimento da arcada dentária e dos músculos faciais.

- Exame do rosto
Só de olhar para o rosto de uma pessoa dá para saber se há problemas de desenvolvimento da mandíbula, na musculatura do rosto ou algum tipo de má oclusão. Alguns desses problemas alteram tanto o formato da face que cirurgias podem ser indicadas.

- Como vai o seu pescoço?
É cada vez mais importante o papel do cirurgião-dentista na detecção precoce de doenças de cabeça e pescoço. Um pescoço inchado pode indicar inflamação nos gânglios linfáticos. Essa inflamação pode ser causada por um resfriado, infecções na garganta ou até dentárias, por isso, às vezes, só de passar a mão do pescoço do paciente, sabemos que podemos encontrar um problema dental.

- Atenção aos ruídos
Outra função dos dentistas é examinar as articulações que ligam o crânio à mandíbula. Para saber se há algum problema com elas temos que ficar atentos a ruídos quando o paciente abre e fecha a boca, mas também ao grau da sua abertura. Pessoas que sofrem de disfunção da articulação temporomandibular costumam se queixar de dores de ouvido, cabeça e dente.

- Verificação dos dentes moles
Depois de analisar todos os itens citados acima, o dentista começa a examinar os dentes. Uma das primeiras coisas que costumo fazer é um check up geral na dentição em busca de algum elemento mole.

- E dos quebrados também
Se o dente foi quebrado naquele dia, é importante que a pessoa traga o fragmento em condições ideais para que o dentista possa colá-lo. O ideal é colocar o fragmento imerso em soro fisiológico, leite ou, em último caso, água filtrada, e procurar um dentista. Se por acaso o dente sair por inteiro (com raiz e tudo), o tempo será determinante para que o problema seja resolvido.

- Avaliação do aparelho dental
Se a pessoa usa aparelho ortodôntico, também caberá ao dentista observar se não há problema com o aparelho. Mesmo que a ortodontia não seja a especialidade daquele profissional, ele com certeza verificará se as peças estão no lugar, se não há nenhuma lesão mais séria nos tecidos da boca e se a higienização está sendo feita corretamente.

- Limpeza dos dentes
Quase toda visita ao dentista inclui uma limpeza nos dentes. Se não houver placa calcificada, a limpeza será simples e tranquila com raspagem da superfície dental, próxima à gengiva, para a retirada de restos de alimentos e outros resíduos. Essa limpeza serve para evitar o acúmulo de placa bacteriana e, assim, o surgimento de cáries e problemas gengivais.

- Polimento dos dentes
Após fazer a limpeza, o profissional também pode dar uma polida na superfície dos dentes para deixá-los com um aspecto mais branco e brilhante.

- Percepção do mau hálito
Embora seja o último item citado, a percepção do mau hálito se dará logo na primeira abertura de boca na cadeira do dentista. Ao identificar o problema, o dentista poderá fazer uma avaliação mais criteriosa da higienização bucal, da presença de placa bacteriana, saburra lingual e, se for o caso, encaminhar o paciente a um especialista no assunto.

 

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