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Terça, 11 Dezembro 2018 12:00

Câimbra Mandibular

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Câimbra maxilar ao bocejar ou mastigar pode ter como primeira hipótese diagnóstica, distúrbios da articulação temporomandibular (DATM), mas pode ocorrer devido a outras causas.

ATM, causa mais comum dos sintomas mencionados, para não tornar a resposta muito ampla, mas é fundamental consultar um médico para que ele possa, através de sua história detalhada, exame físico e complementares, determinar a causa exata da sua dor.

Causas

As principais causas dos DATM são aquelas que alteram os músculos faciais, espasmos nos músculos mastigatórios desencadeados por tensão ou estresse, depressão e ansiedade, artrites ou fixações na articulação temporomandibular, traumatismos na mandíbula, má oclusão dentária, bruxismo, morder objetos estranhos, roer unhas, mastigar chicletes em excesso, tumores e problemas de crescimento na mandíbula.

Sintomas

Os principais sinais e sintomas  compreendem principalmente dor facial, dificuldade para abrir a boca, som de estalido ou rangido ao morder, sensação de mordida torta ou cruzada, desvio da mandíbula para um dos lados, edema em face, otalgia, surdez momentânea, vertigem ou zumbidos, ouvido "tampado" e perturbações visuais, além de cefaleias frequentes. Desse modo, o otorrinolaringologista é, frequentemente procurado, devendo estar familiarizado com o diagnóstico e tratamento.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por um médico ou cirurgião dentista que palpa, observa e ouve a movimentação da mandíbula; sente o estado das articulações, dos músculos, dos ligamentos, a oclusão dos dentes . São feitas perguntas ao paciente em busca de informações que possam ser a causa da dor e de outros sintomas, tais como traumas, hábitos orais, tratamentos médicos e dentais prévios. ​Podem ser solicitados exames de imagem da mandíbula e da movimentação da articulação em estágios variados . Foram desenvolvidas uma variedade de outras técnicas para diagnosticar DATM, inclusive para localizar as contrações musculares, chamada de eletromiografia de superfície, sonografia , termografia e cinesiografia. São exames que detalham com precisão as estruturas afetadas.​

Tratamento

O tratamento é inicialmente clínico; apenas em casos mais graves ou não responsivos à terapia conservadora deve-se recorrer a técnicas cirúrgicas. Os objetivos do tratamento são reduzir a dor, restabelecer função mandibular confortável, limitar a recorrência da dor e restabelecer o padrão de vida normal, o mais rapidamente possível.

Inicialmente, na fase aguda, pode-se utilizar analgésicos simples e aplicação de bolsas de água quente com massagens na região afetada. Também é importante evitar dietas que demandem mastigação excessiva ou abrir muito a boca. Alguns pacientes podem precisar de antidepressivos, anticonvulsivantes ou analgésicos mais potentes. Há evidências de que técnicas de relaxamento diminuem o sofrimento em casos de dor crônica. Respire lenta e profundamente, enrijeça e relaxe seus músculos alternadamente. A ioga e/ou hipnose são úteis para algumas pessoas.

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