fbpx
×

Aviso

JUser: :_load: Não foi possível carregar usuário com ID: 525

Tel: (21) 2236-5023

Tel: (21) 99464-3368 whatsapp

Segunda, 30 Novembro 2015 12:07

Quando é Necessário o Tratamento de Canal?

Avalie este item
(0 votos)

Tratamento de Canal é a opção ideal para salvar um dente cujo nervo (polpa) ficou comprometido e que, de outra forma, teria que ser extraído. 

A Endodontia é o ramo da Odontologia que trata das lesões e doenças da polpa (nervo) e da raiz do dente. Popularmente, endodontia também é chamada de Tratamento de Canal.  O tratamento de canal é feito por um endodontista (especialista em tratamentos de canal) e consiste na remoção do tecido mole (polpa) que se encontra na parte interna (canal) do dente e pode estar vivo, sadio, inflamado, infectado ou necrosado (morto).

Depois de se remover esse tecido, o dentista esteriliza o canal preenchendo-o com obturação em material específico.

Quando o tratamento endodôntico deve ser feito:

1) como resultado de um episódio doloroso ou traumático que exige tratamento de emergência;

2) quando, durante um check-up periódico, através de exames radiográficos, é descoberto uma lesão periapical (no final da raiz); ou 3) quando ele faz parte do planejamento de uma Prótese Dentária ou Reabilitação Oral.

Os sintomas mais característicos para se indicar o tratamento endodôntico são:

Dor Espontânea - isto é, o dente começa a doer sem estímulo - de forma latejante, não muito bem localizada e que aumenta com o calor. Nesse caso, a polpa ainda está viva, porém inflamada, e o uso de analgésicos não resolve.

Já quando há morte da polpa, geralmente a dor é bem localizada, havendo sensação de 'dente crescido' e dor ao mastigar.
Além disso, ao se abaixar a cabeça, tem-se a sensação de que o dente 'pesa'.

O tempo do tratamento varia de acordo com o dente, que pode apresentar de um a quatro canais a serem tratados; e depende também da condição pulpar (polpa viva ou não). Além desses fatores, também deve ser levado em consideração as particularidades de cada paciente, que envolvem anatomias dentais irregulares, como canais muito curvos e/ou atresiados, canais calcificados, abertura bucal, contaminação dental (se o dente estava aberto ou não) e condição geral de saúde do paciente.

Analisando esses fatores, o profissional poderá ou não realizar o tratamento endodôntico em uma única sessão.

Após o tratamento endodôntico o dente não dói, mas pode acontecer do paciente ficar com o dente dolorido durante as primeiras 72 horas devido a prolongada manipulação dental. Esta sensibilidade pode ser eliminada através da medicação indicada pelo profissional.

O tratamento endodôntico não enfraquece o dente, o que enfraquece o dente é a perda de estrutura dental causada pela cárie que gerou a necessidade de se tratar o canal.

O dente deverá receber rapidamente uma restauração definitiva, sob risco de fratura ou recontaminação do canal, seja ela restauração protética ou não. Na maioria dos casos a necessidade de uma restauração protética (Incrustação) se faz presente para que seja protegido o remanescente dentário.

Lesões periapicais

Os problemas pulpares podem levar a lesões periapicais que em geral são de diferentes tipos, têm características distintas, e estão associadas a uma ou mais raízes do dente. As mais comuns são:

Abcesso: lesão difusa pelo tecido ósseo periapical com formação de pus, o qual precisa ser drenado, se o abcesso for agudo ou formação de fístula no caso de abcesso crônico;

Granuloma: formação de tecido inflamatório e fibroso no tecido ósseo periapical;

Cisto periapical: cavidade repleta geralmente de líquído, delimitada por epitélio, associada à raiz do dente. São lesões que, muitas vezes, mesmo após o tratamento endodôntico não regridem e podem demandar a realização de uma cirurgia paraendodôntica para remoção da lesão, curetagem e apicectomia.

Hoje em dia, graças às técnicas modernas, quando indicado, o tratamento de canal pode ser feito em uma única consulta e sem dor! Para concluir o tratamento em uma única visita é necessário que a polpa do dente esteja viva e não apresente infecção. Se a polpa estiver infeccionada, o tratamento exigirá mais de uma visita.

Ler 13713 vezes

Matérias e Artigos

Gostou Curta!