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Quarta, 03 Janeiro 2024 12:00

Mitos sobre Implantes Dentários

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Algumas informações contraditórias sobre implante dentário podem gerar questionamentos, assim como em qualquer outro tratamento.

Qualquer paciente pode receber um implante

O paciente deve consultar um profissional que solicitará alguns exames de imagem. Os exames vão avaliar se o implante se encaixa no osso, além do espaço entre os dentes, a abertura da boca, assim como as condições de gerais de saúde que vão indicar se o indivíduo está apto para se submeter ao procedimento.

Isso é necessário porque quando se passa um longo período de tempo com a ausência de dente, pode ocorrer reabsorção óssea, por isso, onde cabia um dente pode não caber um implante, impedindo a realização do procedimento.

Dá para fazer implantes dentários sem cirurgia

Há uma técnica reconhecida como “implante sem corte”, em que não há exploração da gengiva. No entanto, é realizado um corte bem pequeno na região, pelo qual será feito o implante.

Além disso, é necessário que seja feita uma avaliação clínica e tomográfica para avaliar as condições do paciente, ou seja, se ele está apto ou não para receber esse tratamento. Sendo assim, esse procedimento pode não ser realizado em qualquer paciente.

Colocar implante dentário dói

Graças aos anestésicos, o paciente não sente nenhuma dor durante o procedimento cirúrgico odontológico. Por isso, as pessoas podem ficar tranquilas e despreocupadas durante a intervenção.

Entretanto, é possível que o indivíduo sinta algum desconforto logo depois do procedimento, principalmente na mastigação de alimentos mais duros. Assim, nos primeiros dias depois da cirurgia, é recomendado o uso de medicamentos como analgésicos ou anti-inflamatórios.

Apenas idosos devem fazer implante

Os implantes dentários são recomendados para pessoas que perderam um ou mais dentes, em qualquer faixa etária. No entanto, é importante que o crescimento ósseo tenha finalizado — isso ocorre a partir dos 17 anos nas mulheres e dos 18 nos homens, podendo ter variações de pessoa para pessoa. Além do mais, é fundamental que o paciente tenha uma boa condição de saúdes bucal e sistêmica.

Pessoas com diabetes e fumantes não podem fazer implante dentário

Em pacientes diabéticos, e outras condições sistêmicas, os tratamentos com implantes podem ser contraindicados. Nesse caso, deve haver um acompanhamento médico, que solicitará exames laboratoriais para checagem do nível glicêmico. Caso a glicemia esteja controlada, o paciente poderá receber os implantes, desde que tome os cuidados necessários, incluindo a medicação e o repouso adequado.

De acordo alguns estudos da literatura, a perda de implantes tem maior risco de ocorrer em pessoas que fumam. Por essa razão, o paciente deve anotar tudo em contrato e no prontuário declarando ciência de que suas chances de perda de implantes são maiores que em pessoas não fumantes. Nesse contexto, é recomendado que o indivíduo não fume no dia do procedimento cirúrgico e nos 3 dias após.

O corpo pode rejeitar um dente implantado

Não há a possibilidade de rejeição do implante pelo organismo. Isso porque o titânio, material usado na produção do implante, integra-se ao osso facilmente. Contudo, a falta de qualidade óssea, além de dificuldades mecânicas em relação à prótese ou complicações pós-operatórias, são fatores que podem, ocasionalmente, ocorrer e assim comprometer o sucesso do procedimento.

Pode-se fazer carga imediata em qualquer caso

A carga imediata não pode ser prometida, como vemos em algumas propagandas por aí. O travamento dos implantes na hora da cirurgia depende do planejamento daquilo que é almejado pelo paciente. Desse modo, uma prótese total é sustentada por vários implantes, por isso, os casos de protocolos são mais previsíveis.

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